[ESPECIAL] A história dos videogames

On sábado, 23 de outubro de 2010 0 comentários

Para começarmos a falar de videogames nada melhor do que contar a história dos mesmos... Como tudo começou, os avanços tecnologícos, como e quando a sociedade começou a ver com bons olhos esse tipo de entretenimento, o aumento da parcela feminina nos games, as parcerias (ou a recusa delas hehe né nintendo) que influenciaram o mundo dos games, a entrada e desistência de empresas no mercado "gamistico", entre diversas outras coisas serão faladas aqui dando uma abordagem geral do assunto.


O escopo da matéria foi baseada em conteúdos publicados no site  Zineacesso, apenas fiz algumas correções e atualizações em relação há alguns dados. E como a matéria do site ia apenas até a criação do PS2 complementei a história até a atualidade.
Bom agora fiquem com a matéria e descubra um pouco mais do maravilhoso mundo dos Videogames !!!!!

O Início

Vamos fazer uma viagem pelo tempo, desde a criação da idéia até o surgimento dos atuais videogames, mostrando o que de mais importante aconteceu em todo esse enorme período (sim, porque a lista é enorme, e se fôssemos nos ater a tudo detalhadamente, demoraríamos uma eternidade para terminar). Mas podem ficar tranqüilos, os “grandes astros” desta história serão bem citados, especialmente os que ficaram no gosto e na saudade de nós brasileiros!E antes mesmo de começarmos a história propriamente dita, essa vai em especial para os mais novos: se hoje em dia jogamos Resident EvilGod of WarTomb RaiderFinal Fantasy ou Grand Theft Auto é porque o mercado de videogames foi salvo nos anos oitenta por um pequeno encanador italiano bigodudo. É isso mesmo, dá pra acreditar? Se não fosse o Mario, provavelmente não existiriam videogames nos dias atuais!Mais como veremos mais para frente o seu sucesso não se deve apenas a série do bigodudo, várias séries cativaram fãs e ajudaram na consolidação do mercado do videogame.
Bem, então vamos lá: tudo começou nos anos cinqüenta nos EUA, onde o físico Willy Higinbotham criou um joguinho simples num osciloscópio, em que uma bolinha podia ser rebatida de um lado para outro, como se fosse em um jogo de tênis. Batizando-o de Tennis Programming, ele jamais o patenteou, pois nunca vislumbrou o potencial de sua criação.
Spacewar, um dos primeiros games criado pelo MIT
Spacewar
Em 1961, porém, Steve Russell e alguns amigos criam Spacewar! no Massachusetts Institute of Technology (MIT), um jogo de espaçonave que utilizando conceitos reais de física como vetores e gravidade, tornou-se um tremendo sucesso no MIT, fosse para os funcionários ou para os visitantes. Fato interessante: ainda hoje há muita controvérsia sobre o verdadeiro inventor do videogame. Para muitos foi Wily Higinbotham, mas para tantos outros, como sua invenção foi feita em um osciloscópio e não em um computador, além de não ter sido patenteada, Steve Russell é quem seria o verdadeiro “pai” dos videogames. Controvérsias à parte, graças à imaginação destes dois homens inúmeras pessoas puderam se divertir horas a fio, e cabe realmente a eles uma menção honrosa por seu pioneirismo.
Brown Box, criado por Ralph Baer
Brown Box
De qualquer maneira, ninguém ainda tinha realmente ganhado dinheiro com esta invenção, até que em 1968,Ralph Baer cria uma novidade: o console de videogame, aparelho que permitiria à pessoa jogar na TV de sua própria casa. Patenteando sua idéia e batizando seu protótipo de “Brown Box”, ele a oferece a várias empresas de aparelhos eletrônicos, e firmando contrato com aMagnavox, faz chegar às lojas norte-americanas o Odyssey 100, o primeiro console de videogame da história!
Odyssey 100, da Magnavox
Odyssey 100


Odyssey 100 na verdade era muito simples: com apenas 12 jogos diferentes, vinha com folhas de papel para se anotar os placares (!) e cartões plásticos para colocar na tela, com a função de simular os cenários (campos de tênis, hóquei e futebol americano, por exemplo). O videogame de início vendeu bem, mas como não apresentava mais nada de novo, foi perdendo o interesse do público. As coisas pareciam meio sem saída para os videogames, até que surgiu em cena Nolan Bushnell, aquele que seria o futuro fundador da Atari!
Nolan Bushnell, ainda estudante de engenharia eletrônica, em 1962 jogou Spacewar! no MIT, e ficou maravilhado. Ao se formar, em 1969, decidiu então investir seu gênio inventivo naquela nova forma de entretenimento, e já em 1971 ele adapta Spacewar! para uma “versão fliperama”, batizando-o de “Computer Space” (segundo diz a lenda, Bushnell teria transformado o quarto da filha em uma oficina, a fim de trabalhar neste projeto). Apesar de cara, a invenção foi um sucesso, e Computer Space goza até hoje do título de “primeiro arcade do mundo”.


Pong Arcade
Pong Arcade
Mas Nolan Bushnell não estava satisfeito, e em 1972 funda uma empresa para criar unicamente jogos eletrônicos, a Atari! Já de início a jovem empresa lança um novo arcade, PONG, uma espécie de pingue-pongue eletrônico que instantaneamente se tornou uma febre entre os norte-americanos.
Vislumbrando todo o potencial de suas criações, Bushnell, assim como Ralph Baer, também decide que é hora das pessoas jogarem no conforto de suas casas, e em 1974 a Atari lança o Home Pong, seu primeiro console caseiro.
Home Pong
Home Pong
O console na verdade só tinha esse jogo, e por aquelas razões inexplicáveis do destino, vendeu como água, ao contrário do Odyssey 100, que tinha 12 jogos (tudo bem que no Home Pong ninguém precisava colocar cartões plásticos na tela da TV). Seja como for, esse console deixou Bushnell milionário, e permitiu à Atari investir nos seus novos e ambiciosos projetos.
Várias outras empresas até tentaram, em vão, abocanhar uma fatia deste novo e promissor mercado de diversões eletrônicas, lançando os mais variados consoles, mas para elas tudo cairia por terra com a chegada da mais famosa criação de Nolan Bushnell, o Atari 2600!
Em 1976, a Warner Communications compra a Atari de Bushnell, que imaginava que se não o fizesse não teria como competir com outras empresas grandes. Essa ação permitiu então o lançamento do Atari Video Computer System (VCS), que logo mudou seu nome para sua forma famosa (Atari 2600), o videogame que inaugurou a 2ª geração de consoles.
Utilizando o aspecto de troca de cartuchos (coisa que até que não era novidade, outro videogame anterior, o Fairchild Channel F já tinha criado essa inovação), o Atari 2600 não vendeu bem no início, o que ocasionou a ruptura de Bushnell com a Warner. Mas com uma maciça estratégia de marketing, e com o apoio de diversas softhouses produzindo inúmeros jogos para a plataforma, o videogame rapidamente se tornou uma verdadeira mania nacional.
Atari 2006
Atari 2600
Mas nem tudo seriam flores para o console: seguindo por esse caminho, a Atari logo descobriria que estava matando seu próprio videogame.
Erros da Atari, console no Brasil e seus jogos
Todos vimos anteriormente a importância de Nolan Bushnell para a história do entretenimento eletrônico. Ele não apenas aprimorou um gênero de diversão que ainda engatinhava, como também o revolucionou: todo mundo quis ter um Atari 2600! Vimos também que por ainda julgar sua empresa pequena e sem competitividade, ele a vendeu à Warner Communications, que empreendeu uma feroz publicidade para o console, fazendo suas vendas e a de seus cartuchos atingirem números nunca antes imaginados.
Adventure
Adventure
Bobby is Going Home
Bobby is Going Home
Decathlon
Decathlon
H.E.R.O.
H.E.R.O.
Pitfall
Pitfall
Com esta estratégia, no início dos anos 80 houve uma enxurrada de jogos lançados para a plataforma, e que hoje figuram entre seus clássicos: Adventure (o precursor dos RPGs atuais), Bobby is Going HomeDecathlon (que quebrou inúmeros controles da criançada que tentava bater os recordes), Enduro (famoso por seu desafio), Freeway, Frogger (estes dois conhecidos por levar a galinha e o sapinho ao outro lado da rua, respectivamente), H.E.R.O.(lançado quase no fim da vida do console, mas considerado por muitos o melhor título dele), Keystone Kapers (aqui no Brasil conhecido como “Pega Ladrão” ou “Ladrão de Supermercado”), Moon PatrolPac-Man(mascote da Namco), Pitfall (até hoje a “menina dos olhos” da Activision), River RaidSeaquest e Space Invaders, só para citar alguns (a lista é extensa, nem daria para citar todos, mas com certeza cada um tem aquele seu jogo preferido guardado na memória). Isso sem falar em Donkey Kong e Mario Bros., estreantes no mundo dos games por uma ainda desconhecida Nintendo, empresa japonesa que até então fazia apenas selos e cartas de baralho…
Só que por incentivar esta produção em massa de jogos para seu console, a Atari acabou dando um “tiro no próprio pé”: ao mesmo tempo em que eram lançados bons títulos, um número ainda maior de jogos horríveis e medíocres também chegava às lojas, comprometendo a credibilidade não apenas do Atari 2600, mas também da própria indústria de videogames. Isso sem contar que nesta época, os computadores domésticos já estavam se popularizando, e as pessoas preferiam um aparelho que as permitisse não apenas jogar, mas realizar várias outras funções.
E não deu outra: em 1984, sete anos após seu lançamento, o Atari 2600 afundou, levando todo o mercado de entretenimento eletrônico com ele. Se antes todo mundo queria tê-lo, agora ninguém mais queria saber de videogames… Esse episódio foi tão importante que ficou conhecido como o “crash dos videogames”, e todo aquele que trabalha neste ramo treme de medo só de lembrar deste período.
Já aqui no Brasil, como o Atari 2600 chegou oficialmente depois, os efeitos desta crise mal foram observados. Na época, vigorava aqui a lei de “Reserva de Mercado”, que entre outras coisas, proibía a importação direta de vários produtos, entre eles automóveis, brinquedos, e componentes eletrônicos: ou seja, para ser comercializado no Brasil, determinado produto deveria ser produzido por uma empresa nacional e ser submetido à aprovação, para saber quais partes suas eram nacionais e quais eram importadas (isso acabou no governo Collor, o que levou à falência várias empresas daqui).
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Os brasileiros na verdade já conheciam videogames desde 1977: a Philco chegou a lançar o Tele-Jogo(um dos “clones” do Home Pong lançados nos EUA), a Philips o Odyssey, e desde 1981 já havia os “genéricos” do Atari 2600 por aqui (Top Game da Bit Eletrônica, futuraMilmarDactari da Sayfi e Dynavision da Dynacom).
Odyssey
Odyssey
O Atari 2600 só foi lançado por aqui em agosto de 1983 pela Polivox (pertencente ao grupo Gradiente), que firmara contrato com a Atari Corporation dos EUA, contando com 28 jogos disponíveis. Com todas essas opções, o que era esperado pelos empresários e comerciantes aconteceu: o Natal de 1983 foi o Natal dos videogames! E 1984 foi um ano ainda melhor, com o lançamento de mais cartuchos e mais dois consoles, o Supergame VG-2800 da CCE e o Dismac VJ-9000 da própria Dismac. Lógico que a Polivox não gostou disso, e tratou de maldizer os outros consoles em suas propagandas (chegou até a dizer que os cartuchos dos outros danificavam o Atari 2600).
Enduro
Enduro
Pac-Man
Pac-Man
Mario Bros
Mario Bros.
Donkey Kong
Donkey Kong
Porém essa guerra já estava com os dias contados: com o Atari 2600 tendo seu fim decretado nos EUA, não havia mais suporte a novos jogos e acessórios por aqui, e também logo estariam aportando em terras tupiniquins os consoles de novas gerações que já faziam a alegria de norte-americanos e japoneses, o que determinou o fim da “Era Atari” no Brasil. Mesmo assim, o console ainda possui inúmeros fãs pelo mundo todo, que preservam sua memória e se divertem com seus jogos, seja com ele próprio conectado à TV ou por meio de emuladores.
Quanto à Atari, sua divisão de consoles e computadores já tinha sido vendida pela Warner em 1984, sendo dividida e tornando-se duas: Atari Games (ainda da Warner) e Atari Corporation. A primeira acabou sendo comprada pela Midway (criadora de Mortal Kombat), e a segunda acabou na mão da Infogrames, que tem direito atualmente sobre a maioria dos títulos dos jogos da antiga empresa, bem como de usar o nome e o logo da Atari.









Conforme visto em 1984 houve o crash dos videogames nos EUA encabeçado pelo Atari 2600, que o levou, bem como a vários outros para uma queda vertiginosa de vendas e interesse do público: no período em que o console da Atari reinou absoluto, houve a tentativa de muitas empresas para tentar abocanhar uma fatia do mercado dele (IntellivisionArcadia 2001) ou até suplantá-lo, como foi o caso do Colecovision, ótimo videogame e que inaugurou a 3ª geração de consoles, pois era superior ao Atari 2600. A própria Atari até tentou de novo ao lançar mais um console, o Atari 5200para competir com o Colecovision, e a GCE/Milton Bradley lançou o Vectrex, que era inovador por usar gráficos vetoriais ao invés de pixels como todos os outros, mas o crash de 1984 caiu como uma bomba sobre todos, enterrando-os definitivamente e encerrando também a curtíssima 3ª geração.
MSX
MSX
Só que enquanto as coisas iam mal nos EUA, no Japão a história tomava um rumo diferente: em 1983, a ainda pequena Microsoft e a japonesa Ascii criaram o padrão MSX, com a idéia de criar um computador barato e acessível a todos, e é claro, com a possibilidade de jogar videogames! A Konami, por exemplo, produziu vários jogos para a plataforma, e títulos que hoje são famosíssimos, como “Castlevania” (na época “Vampire Killer”) e “Metal Gear Solid” nasceram no MSX antes de migrarem para os consoles. Começava assim a introdução dos japoneses ao mercado de entretenimento eletrônico, terreno que dominariam nos anos que viriam a seguir.
Famicom
Famicom
Habitualmente, em tom de brincadeira, diz-se que os japoneses não inventam muitas coisas, eles na verdade melhoram as invenções dos outros. Com os videogames não foi diferente, e em julho de 1983, a salvação dos consoles caseiros finalmente foi lançada: a Nintendo, antiga fabricante de cartas de baralho e selos, lança o Famicom (junção do termo “Family Computer”). Ele, com seu genial “Super Mario Bros.”, lançado unicamente para o mercado interno, fascinou os japoneses instantaneamente, sendo campeão de vendas no país antes mesmo do crash nos EUA.
A empresa, vendo o sucesso de seu console, decidiu lançá-lo em terras norte-americanas, e de início tentou vender o licenciamento de seu videogame à Atari, que tomando uma das decisões mais infelizes da história, recusou a oferta.
NES - Nintendo Entertainment System
NES – Nintendo Entertainment System
Ao receber essa decisão da empresa norte-americana, a Nintendo decidiu lançá-lo por meios próprios nos EUA, não sem dificuldades: inicialmente, os lojistas acharam o visual do Famicom ridículo, por se parecer demais com um brinquedo e não com um videogame, e, com isso, o console foi redesenhado para se parecer mais com um aparelho eletrônico, ganhando então o nome de NES(Nintendo Entertainment System). Foi assim que surgiu a diferenciação dos cartuchos também, já que o Famicom aceitava o padrão japonês, de 60 pinos de encaixe, e o NES aceitava o padrão americano, de 72 pinos.
Super Mario Bros. - NES
Super Mario Bros.
Além disso, a Nintendo aceitou a humilhante cláusula contratual de que iria comprar de volta todos os consoles que encalhassem nas lojas, já que as grandes redes de lojas de departamentos norte-americanas temiam um novo fracasso. E assim, em outubro de 1985, unido a mais dois acessórios inúteis por exigência dos lojistas, a Power Glove e o R.O.B. (um robozinho que “jogava”), o NES foi lançado na terra do Tio Sam.
E não deu outra: o videogame foi o maior sucesso! Popularizou-se tão rápido que de cada 3 lares americanos, 1 tinha um NES!
Lógico que o console não se mantinha apenas por sua capacidade. Aliado à inteligentíssima estratégia de marketing, que estimulava o desejo de todos, os jogos desenvolvidos para a plataforma eram fenomenais, a começar pela diferenciação básica: além de serem bem feitos, eles agora tinham enredo e um fim, novidade até então.
Além disso, a Nintendo firmara contrato com várias softhouses, como CapcomKonamiSquareNamco,Taito, entre outras. Somado a isso, a própria empresa desenvolvia seus jogos também, como “Metroid”, “Super Mario Bros.” – primeira criação e mascote da empresa – e “The Legend of Zelda”, todas criações do gênio Shigeru Miyamoto, tido até hoje como o maior designer de games de todos os tempos.
Legend of Zelda
Legend of Zelda
Com tudo isso, o NES foi líder absoluto de vendas e preferência dos jogadores, sendo o console mais vendido do mundo por vários anos, perdendo esse posto apenas para o portátil Gameboy, da própria Nintendo, e para o PlayStation, da Sony. Mesmo assim, ele detém alguns recordes imbatíveis até hoje, como possuir o jogo mais vendido da história – “Super Mario Bros. 3”, com 17 milhões de cópias – e ser o mais longevo: a Nintendo americana lançou o NES 2 em 1993, dando suporte à plataforma até 1995, enquanto a Nintendo japonesa produziu o Famicom até 2003, dando ao console uma vida útil de 20 anos, marca realmente impressionante.
Sendo assim, o resto é história: o NES dominou 90% do mercado de videogames da era dos 8 bits (4ª geração), e só perdeu essa colocação quando surgiram os videogames de 16 bits, Mega Drive e Super Famicom(Genesis e Super NES nos EUA, respectivamente).
O Famicom/NES salvou a indústria de videogames. Não apenas fez isso, como também criou a base na qual se sustentaria todo um novo mercado, ou seja, as pessoas voltaram a gostar de videogames, situação mantida até hoje.





Mega Man no NES
Mega Man
E boa parte desse sucesso, sem dúvida, foi devido aos seus jogos. Hoje verdadeiros clássicos e até alçados à alcunha de “cult”, dão saudade a qualquer um que já os tenha jogado, e vários se tornaram franquias famosíssimas, figurando até hoje entre os consoles de última geração. Este é o caso das séries CastlevaniaMega ManNinja GaidenMetroidThe Legend of ZeldaFinal FantasyDragon QuestTeenage Mutant Ninja Turtles e Super Mario Bros., só para citar algumas.
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Mega Man no NES
Além disso, há títulos inesquecíveis que marcaram a “Era NES”, e só de ouvir alguma música deles ou ver alguma imagem já dá a todos um sentimento de nostalgia, como 1942, Double DragonKid IcarusGradiusRobocopYo! Noid e Contra.
Com toda esta popularidade, no entanto, o NES acabou tornando-se também o videogame mais clonado da história. Esses clones na verdade eram produzidos por empresas que jamais pediram qualquer autorização ou licença à Nintendo para lançarem consoles compatíveis com o NES ou o Famicom, sendo, em suma, todos piratas.
E no Brasil não foi diferente: os clones do NES, padrão americano com 72 pinos, foram produzidos pelaDismac com seu Bit System (com seu design totalmente idêntico ao do NES), pela Gradiente com oPhantom System e pela Milmar e seu Hi-Top Game. Já os clones do Famicom, padrão japonês com 60 pinos, foram comercializados pela CCE, com o Top Game VG-8000, pela Dynacom e seu Dynavision II, e pela IBTC, com o Super Charger (cópia idêntica do Famicom também, apenas com cores diferentes).
Algumas empresas foram até mais longe, lançando inclusive cartuchos (muitas vezes trocando os nomes originais dos jogos), e também inovadoras, produzindo consoles que eram compatíveis tanto com o sistema americano quanto com o japonês. Foi o caso do Top Game VG-9000 e seu sucessor, Turbo Game, da CCE e do Dynavision III da Dynacom.
Esses clones nacionais chegaram ao mercado a partir de 1989, e foram um tremendo sucesso também, sendo os mais famosos o Top Game VG-8000 e o Phantom System. Uma curiosidade interessante a respeito deste último é que a Gradiente, na época, estava interessada em licenciar o Atari 7800, mas desistiu em cima da hora devido ao fraco desempenho em vendas do console nos EUA; lançou então um clone do NES, mas com uma aparência totalmente decalcada do console da Atari. E isso sem contar seus joysticks, idênticos ao do Mega Drive.
Phanton System
Outro fato digno de nota é que até hoje são comercializados esses clones no Brasil, como por exemplo o Super Dynavision III e o PolyStation (console que copiou a aparência do PlayStation).
A Nintendo só foi oficialmente licenciada no Brasil em 1993, pela Playtronic (união entre a Gradiente e aEstrela). Aí sim, finalmente os consumidores podiam comprar produtos com o famoso “Selo de Qualidade Nintendo”.
O NES oficial da Playtronic, porém, não fez tanto sucesso já que chegou tardiamente ao mercado – área que os clones dominavam desde 1989 – e pelo fato de que em 1993 os consoles de 16 bits já imperavam. Os outros produtos da empresa, no entanto, venderam muito bem, como o Super NES, o Gameboy e posteriormente o Nintendo 64. Mas infelizmente em 2003, por decisão da própria Gradiente, a parceria da Playtronic foi encerrada, finalizando uma era que sob muitos aspectos, foi áurea para os consumidores e gamemaníacos: foi o período em que mais havia produtos licenciados no Brasil, fosse pela Playtronic ou pela Tec Toy (licenciada da SEGA).
Surge o Master System para competir com o NES
Bem, nossa viagem continua: estamos na segunda metade dos anos 80 e o Famicom/NES domina praticamente sozinho o mercado de diversões eletrônicas domésticas. A própria Atari até tentou com seu novo console, o Atari 7800, mas não teve chance alguma, o mundo se curvara perante a Nintendo.
Sega
Mas eis que uma outra empresa, que na verdade não era uma novata no ramo, decidiu que iria querer quebrar esse poderio da Nintendo: a SEGA! Pouca gente sabe, mas ela na verdade não é japonesa, e sim norte-americana. Fundada em 1940 no Havaí, possuía o nome de Standard Games, e atuava no ramo de entretenimento para as bases militares norte-americanas; em 1951 ela se transferiu para o Japão (logo após a 2ª Guerra Mundial), mudando seu nome para Service Games, cuja sigla se tornou SEGA.


Em 1965 ela se uniu à Rosen Enterprises, tornando-se então a SEGA Enterprises, e em 1969 foi comprada pela Gulf & Western Industries. Iniciou suas incursões em diversões eletrônicas nas décadas que viriam, mas com o crash dos videogames quase foi à falência, sendo então comprada por um grupo japonês. Assim, sendo, ela manteve sua sede no Japão, mas criou uma subsidiária nos EUA, tornando-se assim a empresa que a maioria das pessoas conhece atualmente.
A SEGA rapidamente se tornou uma grande desenvolvedora de jogos para fliperamas, mas com o sucesso alcançado pela Nintendo, ela quis abocanhar uma fatia do enorme mercado de consoles domésticos conquistado pelo Famicom/NES. Com um protótipo batizado de Mark III, em 1984 ela o aprimorou, dando a ele o nome de Master System, e em 1986 o novo console também foi colocado no mercado norte-americano.
Master System da Sega
O Master System, na verdade, era muitíssimo superior ao NES sob vários aspectos: maior quantidade de cores exibidas na tela, melhores gráficos e som, e até um design mais bonito. Mas mesmo com tudo isso, ele nem sequer arranhou o reinado da Nintendo.
Boa parte deste insucesso foi seu lançamento tardio; como demorou a ser lançado, o Famicom/NES teve tempo de sobra para se instalar e se firmar. Mas, sem dúvida, o maior vilão do Master System foi uma cláusula contratual que a Nintendo impusera anos antes às softhouses que produziam jogos para ela: elas iriam produzir jogos apenas para o Famicom/NES, única e exclusivamente para ele. Sendo assim, a SEGA ficou sozinha, tendo que desenvolver seus jogos por si mesma.
Alex Kidd in Miracle World
Alex Kidd in Miracle World
Phantasy Star
Phantasy Star
Ela até que fez até um esforço heróico, produzindo muitos jogos que também são amados até hoje pelos fãs do console: After BurnerAlex Kidd in Miracle World (mascote da SEGA até sua substituição pelo Sonic), Altered Beast,Black BeltCalifornia GamesCastle of IllusionChoplifter,E-SWAT e Wonder Boy, por exemplo. Além disso, apresentou ótimas conversões de arcades, como Double Dragon e Shinobi, muito melhores que as versões daNintendo, e bons RPGs (perfeitos para o gosto dos japoneses), como Aztec AdventurePhantasy Star e Y’s.
Pra piorar, no seu lançamento nos EUA a SEGA acabou cometendo um grande erro, licenciando seus produtos para a Tonka Toys, que desconhecendo completamente como funcionava o mercado e a preferência dos consumidores, lançou jogos fracos, deixando os bons de lado. Sendo assim, o fim da história é conhecido: no Japão e nos EUA o Master System não foi páreo para o Famicom/NES.
O contrário ocorreu em outros mercados, como na Europa e no Brasil: no Velho Mundo o NES nunca venceu o console da SEGA em vendas, sendo totalmente sufocado; o Master System agradou em cheio o gosto europeu.
Mônica no Castelo do Dragão
Mônica no Castelo do Dragão
Master System III Compact
Master System III Compact
E no Brasil, graças à uma sábia parceria com a Tec Toy, que soube aliar estratégia de marketing com boa assistência e ótimos lançamentos, o Master System concorreu em pé de igualdade com os clones do NES, encaixando-se perfeitamente também no gosto dos brasileiros. O licenciamento dos produtos da SEGA pela Tec Toy foi tão bem sucedido que permanece até hoje, com a empresa ainda produzindo consoles atualmente; foi também inovador, com o lançamento de jogos exclusivos para o mercado brasileiro, como os da Turma da Mônica e do Chapolin, e de produtos diferenciados como o Master System III Compact cor-de-rosa, voltado para as meninas.
A SEGA lança sua maior criação
No final dos anos 80, a SEGA estava insatisfeita: tinha toda a capacidade para criar um ótimo console de videogame, bem como grandes jogos, mas seu Master System não emplacava. Até mesmo o recente PC Engine da NEC, lançado em 1987 no Japão, estava lhe vencendo em vendas (na verdade o PC Engine começou até a ganhar do Famicom no Japão). Era preciso fazer algo, e a SEGA o fez: lançou um console que nenhuma das suas concorrentes poderia bater.
Em outubro de 1988, chegou ao mercado o primeiro console de 16 bits da história, o Mega Drive! Foi uma reviravolta com maestria: com um poderoso processador Motorola 68000, o console rodava a 7,67 Mhz (coisa monstruosa para um videogame da época), além de apresentar gráficos e sons perfeitos e muitíssimas cores ao mesmo tempo na tela.                 
                                             Mega Drive da Sega
Os norte-americanos não ficaram muito tempo sem ele, e já em 1989 ele chegava ao mercado dos EUA também, rebatizado de Genesis. E é claro, jogos de altíssima qualidade foram lançados para o novo sistema.
Fifa Soccer ‘94
Finalmente a SEGA pôde contar com o apoio de várias softhouses, e então CapcomKonamiTaitoHudson e Eletronic Arts, entre outras, passaram a produzir jogos para o console. O Mega Drive teve então suas versões de CastlevaniaMega Man, etc, e a série FIFA Soccer, famosa até hoje nos consoles de última geração, teve seu nascimento no console de 16 bits da SEGA (aliás, o Mega Drive foi bastante conhecido por sua enorme gama de jogos de esporte).
Sonic, the HedgehogMas os executivos da empresa ainda achavam que faltava algo, na verdade, uma mascote que realmente representasse a SEGA e que fosse facilmente reconhecível em qualquer parte do mundo, fazer por ela o que Mario fizera pela Nintendo. Com isso em mente, em 1992 é então lançado “Sonic, The Hedgehog”, jogo do porco-espinho supersônico azul que desde então se tornou o símbolo da SEGA.


E com tudo isso o Mega Drive marcou definitivamente seu lugar na história, sendo o videogame mais popular do início dos anos 90, chegando até a superar o Super NES nos EUA. Os europeus também o adoraram, e no Brasil, nem se fala, novamente graças ao ótimo suporte da Tec Toy e à falta de concorrentes até a chegada do console de 16 bits da Nintendo pela Playtronic.
O Mega Drive também foi inovador ao apresentar periféricos nunca antes vistos, mas decidiu apostar na coisa certa de maneira errada: vislumbrando que jogos em cartuchos em breve seriam coisas ultrapassadas, a SEGA apostou na nova mídia que surgia, o CD-Rom! Sendo assim, lançou no Japão o Mega CD, que um ano depois chegou aos EUA com o nome de SEGA CD, ambos sendo conectados ao Mega Drive/Genesis.
A bem da verdade, o novo periférico nem acrescentou tanta coisa assim, melhorando apenas o fato dos jogos terem melhores introduções e animações, pois seus jogos eram na maioria conversões de jogos que já existiam anteriormente para o console.
Mega CD com 32X
Mega CD com 32X
A coisa ficou pior ainda com o lançamento de outro periférico, o 32X. Na verdade um protótipo do que viria a ser o Saturn, chegou a apresentar melhorias, mas acabou sendo um fracasso devido aos pouquíssimos jogos disponibilizados, da concorrência estar preparando algo mais poderoso (o PlayStation da Sony) e da própria SEGA não dar a ele a atenção necessária, pois já estava investindo no seu novo console. Sendo assim, ela aprendeu da pior maneira que é uma péssima idéia fazer “upgrades” em consoles, pois só serviam para dividir seu próprio mercado. Isso sem contar que estes dois episódios serviram para manchar um pouco a reputação do seu até então bem-sucedido console de 16 bits.
Uma coisa é certa: o Mega Drive foi um videogame à frente de seu tempo e pendeu a balança da “guerra dos videogames” para a SEGA. Infelizmente para ela, nunca mais nenhum console seu iria alcançar tal glória…
Um novo mercado é criado, o de consoles portáteis
Game Boy
Na nossa sétima parte, conhecemos a ascensão e glória do videogame de 16 bits da . A SEGA, com o todo-poderoso Mega Drive/Genesis colhia os louros da vitória por seu console, que não conhecia um concorrente à altura: até então, ela só esperava para ver que videogame sua concorrente, a Nintendo, colocaria no mercado para disputar com ela.
E vindo de um protótipo apresentado em 1987, a empresa de Mario & cia no início de 1989 não lançou um concorrente de 16 bits, mas sim um videogame para ocupar um novo nicho, o Game Boy!
Surgido do imaginário do engenheiro Gumpei Yokoi, o pequenino console foi um sucesso imediato. A idéia na verdade não era nova, dez anos antes a Milton Bradley lançara o Microvision, o primeiro videogame portátil da história, que infelizmente não fez sucesso.
Microvision
Microvision
Mas o Game Boy, apesar de possuir tela em preto e branco, teve diferenciais que seu antecessor não teve: era realmente portátil, cabendo facilmente no bolso, gastava pouca bateria (dava para jogar até 20 horas sem parar), e era, principalmente, barato. Além disso, assim como foi com o NES, ele teve uma grande e ótima biblioteca de jogos, tendo títulos desenvolvidos por praticamente todas as softhouses da época.
Final Fantasy
Final Fantasy – Game Boy
Com isso, o Game Boy logo teve suas versões de franquias famosas, como “Castlevania”, “Contra”, “Final Fantasy”, “Mega Man”, “Super Mario Bros.”, “Teenage Mutant Ninja Turtles” e “The Legend of Zelda“.
Além disso, foram produzidos para ele inúmeros acessórios, como fones de ouvido, câmera e até impressora. Mais tarde, já com o advento do Super NES, foi desenvolvido também um adaptador para que os usuários do console de 16 bits da Nintendo pudessem jogar os títulos do portátil.
Vendo o grande sucesso do mercado de portáteis, outras empresas decidiram investir na área também: a Atari lançou o Lynx ainda em 1989, aNEC o PC Engine GT em 1990 e a SEGA colocou nas prateleiras o Game Gearem 1991. Todos eram ótimos, e já de cara apresentavam o diferencial que o Game Boy não tinha, tela colorida.
Game Gear
Game Gear
Mas ninguém foi páreo para o portátil da Nintendo. O único que chegou a disputar um pouco com ele foi o Game Gear, mas mesmo assim ele sempre ficou em segundo lugar em vendas. O portátil da SEGA chegou a apresentar alguns acessórios interessantes também, sendo o mais legal deles o receptor de rádio e TV, cuja produção foi logo interrompida devido a problemas legais.
Pokémon
Pokémon
Pokémon – Game Boy
Com o passar dos anos, o Game Boy foi se modernizando também, sendo produzidas novas versões dele, como o Game Boy Light, que tinha luz de fundo para se poder jogar no escuro, o Game Boy Pocket, que era menor, mais fino e mais leve que o original. Em 1996 o console portátil tornou-se novamente um campeão de vendas com o lançamento do jogo “Pokémon”, em que o jogador capturava monstrinhos e tinha que treiná-los e evoluí-los; o sucesso do título foi tão grande que rapidamente se tornou a “menina dos olhos” da Nintendo, sendo produzidas várias continuações e sendo licenciados vários produtos, como roupas, brinquedos, calçados e até uma série animada, com temporadas que perduram até hoje.
A glória veio finalmente em 1998, com o lançamento do Game Boy Color, em que finalmente se pôde jogar em cores, incluindo todos os jogos antigos da plataforma. E no Brasil, graças a uma boa estratégia de marketing da Playtronic, o Game Boy sempre vendeu muito bem, suplantando as vendas do NES, lançado tardiamente por aqui, como vimos na 5ª parte de nossa história.
Game Boy Color
Game Boy Color
O Game Boy também detém recorde, a exemplo do NES: é o console mais vendido do mundo, com mais de 130 milhões de unidades vendidas, número que ainda cresce, pois a empresa ainda não parou de fabricá-lo. Com isso, provavelmente ele tem tudo para ultrapassar o NES como o console mais longevo e duradouro da história.
E por fim, muitos se perguntam por que a Nintendo sempre investiu tanto no Game Boy, tratando-o com tanto carinho. A resposta é até simples: no período em que o PlayStation dominou o mercado de consoles caseiros, o poderoso Nintendo 64 nem sequer arranhou o reinado da Sony, apesar de ser um console superior; quem segurou as pontas da Nintendo e impediu que ela afundasse foi seu simpático portátil. Sendo assim, quem a repreenderia por gostar tanto dele, não é?


O console mais caro da históriaNeo Geo
Desta vez, vamos nos colocar ainda no ano de 1989, período em que o Mega Drive dominava sozinho o mercado de 16 bits: é nessa época que passamos a conhecer uma nova produtora de games, a SNK!
Com um início bem humilde, a jovem empresa vislumbrara que o mercado de entretenimento eletrônico era um grande filão, desde que se soubesse encontrar seu espaço. Com isso em mente, a SNK decidiu inicialmente produzir jogos para arcades, e foi inovadora quanto a isso.
Ela desenvolveu uma placa para arcades diferente de tudo que havia, pois era capaz de produzir gráficos maravilhosos em 2D (lembrem-se, este era o padrão na época) e até 65000 cores simultâneas na tela. Além disso, sua placa também era capaz de permitir a troca de jogos por meio de cartuchos, ou seja, era como se a máquina de fliperama fosse um enorme console.
Todas estas características eram sem precedentes, e a SNK marcou definitivamente seu nome como uma respeitável e temível produtora de arcades, assustando até a já poderosa SEGA
Mas a SNK queria mais: vendo seu sucesso até o momento, a empresa decidiu que já era o momento de investir em um console caseiro, e em 1990 lançou no Japão o Neo Geo. Apresentando as mesmas especificações técnicas de sua placa de arcades, o Neo Geo deslumbrou a todos com seus cartuchos e joysticks de 4 botões e manche, todos enormes. Somado a isso, seus jogos eram conversões perfeitas dos arcades, o que dava a qualquer um que jogasse a experiência que nenhum outro console caseiro poderia proporcionar.
Porém, o “Calcanhar de Aquiles” do console foi seu preço: custando em seu lançamento um valor em torno de US$ 600,00 (o que na época era uma fortuna), o Neo Geo acabou sendo um videogame para poucos afortunados que se dispunham a gastar tanto dinheiro para simplesmente jogar. Em termos proporcionais, nem os atuais consoles como o PlayStation 3, o X-Box 360 e o Wii custam tão caro, e o Neo Geo ficou marcado enfim como um videogame da elite.
games
Porém, para os poucos que tiveram a oportunidade de experimentá-lo, seus jogos são considerados todos ótimos, com títulos que ficaram famosíssimos como “King of Monsters”“Nam-1975”“Sengoku” e“World Heroes”, bem como aqueles que se tornaram franquias famosas: “Art of Fighting”“Fatal Fury”,“Metal Slug” e “Samurai Showdown”.
Nego Geo CD
Em 1994, a SNK viu que sua idéia de investir em um segmento diferenciado de consumidores não dera muito certo e pôs no mercado o Neo Geo CD. A princípio, a estratégia era boa, afinal a empresa estava investindo na nova tendência que estava surgindo para os games – o CD-ROM em detrimento dos cartuchos – além do fato de que isso faria também seus preços diminuírem. Mas a empresa pecou ao continuar apostando nos jogos de plataforma em 2D, já que os gráficos poligonais em 3D já estavam se tornando a nova tendência, conforme visto no Saturn e no PlayStation.


Dessa maneira, pode-se dizer que a história da SNK ficou marcada por um período de euforia seguido por uma rápida decadência. Depois destas tristes experiências, a empresa decidiu não mais investir em consoles, desenvolvendo apenas jogos e arcades, e aprendeu a duras penas que o mercado de videogames é ferocíssimo, um simples “lugar ao sol” é das mais difíceis tarefas
Super Nintendo, o ápice da guerra “SEGA X Nintendo”
Apenas recapitulando, conhecemos o Neo Geo, ótimo console, porém caríssimo, o que o fez ser um videogame apenas para uns poucos abastados da época; a Nintendo lançara o Game Boy, praticamente dominando o mercado de portáteis e o Mega Drive reinava absoluto como console de 16 bits, sem nenhum concorrente à altura.
Mas em 1990 esta história estava para mudar: a Nintendo, vendo que seu NES já não tinha mais fôlego para lutar contra os outros, finalmente lançou no mercado seu console da nova geração, o Super Famicom.
Super Famicom
Super Famicom
O novo videogame era tudo o que os gamemaníacos desejavam: inovador, apresentando um joystick de oito botões (A, B, X, Y, R e L, além dos clássicos Select e Start), e poderoso, com gráficos e sons avançados, 256 cores simultâneas na tela e a capacidade de apresentar efeitos de rotação e “zoom” que o Mega Drive nem sequer sonhava. Ele só possuía um defeito, um processador muito lento, que rodava a 3,57 Mhz, enquanto o console da SEGA rodava a 7,67 Mhz; essa foi a “fraqueza” do console de 16 bits da Nintendo, mas serviu para equilibrar as coisas na disputa de mercado.
Um ano depois, em 1991, o Super Famicom aportou nas terras do Tio Sam, redesenhado e rebatizado como Super Nintendo Entertainment System (SNES), e aí sim a guerra pegou fogo! Novamente a Nintendo firmara contrato com produtoras para desenvolverem jogos fenomenais para a nova plataforma, e títulos como Chrono TriggerGradius IIIMega Man VII e Mega Man XSuper Castlevania IVSuper Contra III,Teenage Mutant Ninja Turtles IV e Top Gear foram sucessos instantâneos. Isso sem contar os jogos desenvolvidos pela própria empresa, como F-ZeroSuper Mario WorldSuper Mario KartSuper Metroid eThe Legend of Zelda: a Link to the Past, ou então os criados por parceria entre a Nintendo e outras produtoras, como Donkey Kong Country, da Rare, e Super Mario RPG, da Square.
Super Nintendo Entertainment System (SNES)
Super Nintendo Entertainment System (SNES)
Mas agora aquela cláusula contratual que a Nintendo impusera anos antes às softhouses não existia mais, e então elas estavam livres para desenvolverem jogos tanto para ela quanto para a SEGA, e esse foi um período áureo para os jogadores: jogos eram lançados em multiplataformas, ou seja, detentores de consoles diferentes poderiam aproveitar os mesmos jogos em muitos casos, tendência que é seguida até hoje.
Turbo Hyper Fighting
Street Fighter – Turbo Hyper Fighting
Além disso, naquela época os jogos de luta estavam em alta, e títulos como Street Fighter II eram objeto de desejo entre os gamemaníacos; sendo assim, a Nintendo não titubeou e lançou o título, sendo suplantada depois pela SEGA que lançou a versão “Champion Edition”, que permitia que se escolhesse os chefes. A resposta da Nintendo veio então com o lançamento da versão “Turbo Hyper Fighting”, que além de se poder escolher os chefes, permitia-se turbinar o jogo.
Mas este foi apenas um dos vários exemplos. Outro famoso foi Mortal Kombat: lançado para os dois consoles, os jogadores acabaram por preferir a versão do Mega Drive, já que esta tinha sangue e a do SNES não. Os jogos de luta de rua também seguiam esta tendência: enquanto o Mega Drive tinha Streets of Rage, o SNES tinha Final Fight, e por aí vai…
Mortal Kombat - SNES
Mortal Kombat dos SNES – Sem sangue
Starfox
Starfox
Em 1993, como o Mega Drive ainda liderava as vendas, a Nintendo tentou compensar a deficiência de seu processador e lançou títulos com um chip para dar uma “turbinada” em seus jogos, o Super FX, e dessa maneira puderam ser criados jogos com gráficos poligonais, como Starfox, uma revolução para a época, assim como Virtua Racing, lançado um ano antes para o Mega Drive, que como tinha um processador mais rápido, não precisava de “upgrade” algum.
Mas só a partir deste período a balança começou a pender para o lado do SNES, e a Nintendo lançou títulos para ele até a exaustão, bem como periféricos como a Super Scope, uma bazuca para jogos de tiro. Nesta história toda um periférico chama a atenção, o adaptador que seria conectado ao SNES e permitiria a ele rodar jogos em CD-ROM, assim como o SEGA-CD e o 32-X faziam pelo Mega Drive: criado por meio de uma parceria com a Sony, a Nintendo abrupta e inesperadamente rompeu o contrato e deixou a ex-parceira com o protótipo já pronto. O nome do protótipo? Play Station! (OMG! Grande vacilo)
Super Scope
Super Scope
Isso mesmo! O resto da história todos nós conhecemos: a Sony decidiu lançar por meios próprios seu console, uniu as duas palavras e assim nasceu o PlayStation, o videogame que pôs fim à guerra entre as duas grandes, já que as atropelou por completo…
Aqui no Brasil não foi muito diferente: como a Nintendo estava representada oficialmente pela Playtronic e a SEGA pela Tec Toy, os lançamentos e tudo o mais puderam ser usufruídos pelos brasileiros também. Ou seja, foi o melhor período para os jogadores no Brasil, pois além de poderem se deleitar com sua paixão, os jogos de videogame, podiam também contar com assistência técnica e garantia, coisa inimaginável anos antes (e infelizmente inimaginável atualmente também hehehe).
3DO Logo
3DO, Jaguar e Saturn, as tentativas de novos passos

Continuando, no início dos anos 90, tínhamos o seguinte panorama: a Nintendo, com seu SNES, ganhava cada vez mais mercado do Mega Drive da SEGA, e outros possíveis concorrentes só comiam poeira nesta corrida, ou seja, ninguém oferecia nada de inovador para atrair os jogadores. A nova mídia para jogos – o CD-ROM – até que parecia ter um futuro promissor, mas ninguém tinha desenvolvido a idéia a contento até então.
Porém, em 1993, Trip Hawkins, fundador e presidente da Eletronic Arts, decidiu investir em uma idéia que, se desse certo, mudaria o curso da história do entretenimento eletrônico: o padrão único de hardware, assim como a JVC fizera com o formato VHS para filmes (e que segue até hoje, com o DVD e agora com o Blue-Ray). Em suma, seria simples: várias empresas poderiam fabricar seus próprios consoles, que iriam rodar todos a mesma mídia; ganharia então quem oferecesse a melhor relação custo-benefício aos consumidores. E qual seria o nome deste novo padrão a ser seguido? Isso mesmo, 3DO!
Fundando a 3DO Company em parceria com outras empresas, Hawkins julgou que sua idéia tinha tudo para ir para frente, afinal, se as indústrias de eletrônicos adotassem esse padrão, poderiam todas produzir seus consoles pagando apenas os “royalties” pelo uso do 3DO, igualzinho ao que aconteceu com o VHS.
3DO
Quem se empolgou bastante com a idéia foram a Goldstar e a Panasonic, que chegaram a produzir seus aparelhos (este último, aliás, foi o que ficou conhecido aqui no Brasil, e por isso muitos pensam que o 3DO foi um console lançado pela Panasonic), mas houve um fator importantíssimo que atravancou as vendas: o preço… Assim como ocorrera com o Neo Geo, um console caro não conseguia atrair muita gente, por mais que fosse revolucionário; custando em seu lançamento cerca de 700 dólares, poucos se deram ao luxo de gastar tudo isso apenas para jogar.
Sega Saturn
Isso foi tão catastrófico que muitas softhouses que tencionavam produzir jogos para este novo padrão abandonaram a idéia, dado o alto preço. Sobraram assim algumas poucas corajosas que tentaram, como a própria Eletronic Arts (é claro, era uma das acionistas) e aCapcom, com seu Super Street Fighter II; este último, aliás, é considerado a melhor transcrição de Street Fighter do arcade para um console caseiro, até o secreto personagem Akuma ele possuía.


O fim vocês já podem imaginar: o 3DO afundou também, tendo como fator importante a inauguração dos consoles de 32 bits.
Fim semelhante teve o Jaguar, da Atari, e o Saturn, da SEGA. Enquanto o primeiro anunciava ser o primeiro console de 64 bits do mundo (uma mentira, pois na verdade ele possuía dois processadores de 32 bits, o que não lhe dava realmente o dobro de capacidade), o segundo tentou se apegar ao antigo padrão de jogos, em 2D.
Jaguar da Atari
O Jaguar e o Saturn não foram consoles caros em seu lançamento, mas o preço é apenas um dos pilares no qual se sustenta o sucesso dos videogames. Ter bons jogos também é fator essencial, e isso os dois não tinham: os do Jaguar eram poucos e de horrível jogabilidade, e os do Saturn eram em sua maioria em duas dimensões, em um período em que os gráficos 3D já estavam começando a empolgar os gamemaníacos.


Enfim, mais dois fracassos destas duas empresas. A partir daí, a Atari teve seu triste fim, conforme narramos naterceira parte da nossa história, e a SEGA ainda iria tentar de novo com seu Dreamcast, conforme veremos adiante.
Mas a revolução de verdade ainda estaria por vir, e é isso que vamos conferir na próxima parte!
PSX - PlayStation Logo
Surge o PlayStation, dando fim à era “SEGA vs Nintendo”
A origem do console da Sony é bem interessante: no início dos anos 90, a Nintendo decidira que lançaria um acessório para rodar CDs no SNES, assim como a SEGA fizera com o SEGA-CD e seu Mega Drive; contatou algumas empresas para desenvolverem protótipos, e chegou a firmar contrato com a Sony.
O destino não quis que as duas se unissem, no entanto, e por desacordos comerciais entre ambas, a Nintendo acabou por romper abruptamente a parceria com a Sony, preferindo um protótipo da Phillips que acabou nunca sendo lançado.
A Sony, então, acabou com um “encalhe” nas mãos: investiu tempo e dinheiro no seu protótipo, o Play Station, e agora lá estava ele, parado e sem destino certo. Mas, num lampejo de inteligência apesar do grande medo, afinal, mesmo sendo uma grande empresa de produtos eletrônicos, videogames nunca foram a sua praia, a Sony decidiu que levaria o projeto para frente
E assim, apostando alto, a Sony no final do ano de 1994, lançou para o mercado japonês o PlayStation(unindo as duas palavras do protótipo, conforme vimos na 10ª parte de nossa história). Visualmente diferente do padrão da época, e com um joystick de dez botões muito confortável, seu sucesso foi imediato, similar ao que ocorrera anos antes com o Famicom.
PSX - PlayStation
Quase um ano depois, em setembro de 1995, ele aportou nos EUA onde já era muitíssimo aguardado, e já no primeiro final de semana vendeu 100 mil unidades. O PlayStation (ou PSX, como foi apelidado) ainda estava atrás do SNES em vendas até essa época, mas aos pouquinhos foi conquistando terreno, e logo em 1996 derrubou todos os seus rivais, tornando-se líder.
Mas qual foi seu segredo, afinal? Simples, ele reuniu todas as qualidades interessantes para um console: jogos em CD-ROM, mais baratos e com capacidade de armazenar mais dados do que os obsoletos cartuchos, bons títulos, em especial com gráficos em 3D, a sensação da época, e preço acessível.
Outra grande estratégia foi ter firmado contrato com praticamente todas as softhouses do Japão, EUA e Europa para a produção de seus jogos, e clássicos como “Castlevania – Symphony of The Night”, “Gran Turismo“, “FIFA Soccer”, “Medal of Honor”, “Mega Man Legends”, “Need for Speed”, “Resident Evil”, “Tomb Raider” e “Winning Eleven” tornaram-se febres instantâneas. Mas a que causou maior estardalhaço foi a Square, com seu “Final Fantasy VII”: magnífico RPG em 3D, maravilhava qualquer um que o jogasse, e representou o fim da parceria que a softhouse tinha com a Nintendo, a partir deste título, a casa de Mario e cia. nunca mais teria um jogo seu, que assinou exclusividade com a Sony. Foi um duro golpe para a Nintendo, que se arrependeu amargamente de ter menosprezado a capacidade alheia.
Final Fantasy VII - PlayStation
Final Fantasy VII
Outro grande atrativo foi uma ótima inovação que o console apresentou, a capacidade de armazenar os avanços nos jogos e reiniciá-los do ponto em que se parou anteriormente. Isso foi possível com o Memory Card, que praticamente mudou a maneira de se jogar videogame, nada mais de passwords ou códigos, tudo ficava guardado no pequeno dispositivo acoplado ao console. Isso permitiu aos jogos ficarem ainda mais longos, proporcionando ainda mais horas de diversão aos jogadores.
Outra novidade interessante surgida com o tempo foi a função “Dual Shock” dos novos joysticks, que permitia ao jogador sentir suas mãos tremerem conforme algum evento acontecia no jogo.
Com tudo isso, o PSX conseguiu bater dois recordes: o de console caseiro mais vendido do mundo, desbancando o NES, e de ter o maior número de títulos lançado, derrubando do trono o SNES, o que o tornou o console mais bem sucedido do mundo. Em 2000, ele recebeu uma “plástica”, tornando-se mais elegante e compacto, e mudando sua sigla para PSOne; apenas estética, a mudança foi muito bem recebida, e foi sob esta aparência que ele terminou seu reinado, passando o bastão para seu sucessor, o PlayStation 2 (PS2).
Já no Brasil, o PSX, ou PSOne, nunca foi lançado oficialmente. A Sony do Brasil simplesmente decidiu não produzí-lo por aqui, alegando que jamais poderia competir com tamanha pirataria e importação ilegal. Não estando a Sony de todo errada, sofremos nós brasileiros, que nunca pudemos ter assistência técnica autorizada, garantia ou jogos originais a preços acessíveis…
N64
A resposta da Nintendo

Nossa história agora nos leva a 1994, um período em que a Nintendo já começava a sentir que tinha feito uma burrada ao quebrar o contrato com a Sony: aquele protótipo para o qual ela não dera muita importância já tinha se tornado um console, e dava sinais de que iria fazer sucesso. Era preciso fazer algo para reverter isso, afinal o SNES já não iria agüentar a briga com estes novos pesos-pesados por muito tempo.
A empresa teve uma primeira tentativa ao lançar timidamente o Virtual Boy (console portátil que prometia ser possível jogar em uma realidade virtual), mas devido ao seu precoce fracasso, ele mal ficou conhecido pelo público. Isso feriu um pouco o orgulho da Big N, mas ela não se abalou, afinal, seu plano principal era outro.
Ainda em 1994 ela anunciou que não iria produzir um console de 32 bits, mas sim quebrar paradigmas ao colocar no mercado o primeiro videogame de 64 bits da história. E assim, com promessas de lançamento para 1995, o console de nova geração foi inicialmente batizado de Ultra 64.
Porém, 1995 passou, e nada. Só em junho de 1996, então, após uma série de adiamentos, o esperado novo console foi lançado no Japão, com o nome alterado para Nintendo 64. Logo em seguida, em setembro do mesmo ano, ele aportou nos EUA, custando módicos US$ 250,00 (um valor até baixo para o poderio do videogame).
Nintendo 64 - N64
Com um lançamento estrondoso, marketing agressivo e promessas de bons jogos, o Nintendo 64 parecia bem assustador aos concorrentes, e aparentava recuperar a liderança da Nintendo no mercado de videogames: seus jogos apresentavam gráficos com recursos de correção de contornos nas imagens, bem como de “borrar” as texturas, o que permitia maior realismo, ao contrário dos cenários em 3D apresentados pelo PSX, por exemplo. Além disso, seu joystick era bem revolucionário, com vários botões, além de um gatilho, manche analógico e encaixe para o acessório Rumble Pak, que fazia o controle tremer (diferenciais estes que a Sony rapidamente adaptou ao novo joystick do PSX, o Dual Shock).
Pokémon Stadium
Em termos de diversão, seus jogos também não ficavam devendo. Títulos como “Cruis’n USA”, “Mario Party”, “Pokémon Stadium” (aproveitando a febre da época), “Quake”, “Star Wars – Shadows Of The Empire”, “Super Mario Kart 64”, “Super Smash Bros.” e “The Legend Of Zelda – Ocarina Of Time” foram sucessos imediatos. Versões de Castlevania, como “Castlevania” e “Castlevania – Legacy Of Darkness”, de Mega Man, como “Mega Man 64” (na verdade uma adaptação de “Mega Man Legends” do PSX) e de Resident Evil, como “Resident Evil 2”, também chegaram a ser lançadas, e tiveram em geral boa repercussão também.


Mas o jogo que causou a melhor reação junto às pessoas foi justamente seu primeiro, “Super Mario 64”. Saído também do gênio imaginativo de Shigeru Miyamoto (o próprio “pai” do Mario) ele foi considerado pelo público e crítica especializada da época como o melhor jogo de videogame já criado até então.
Porém, mesmo com tudo isso, o N64 não se tornou líder de mercado. No Japão, ele ocupou no máximo o terceiro lugar em vendas (atrás do PSX e até do Saturn), enquanto nos EUA ele conseguiu ficar em segundo, atrás de novo do console da Sony. Mas se o N64 era tão maravilhoso assim, porque não emplacou de vez? A resposta é simples: seus próprios jogos…
Super Mario 64
Apesar de serem lançados muitos títulos, os números nem se comparavam quando comparados aos do rival PSX. Somado a isso, a Nintendo cometeu um grande erro ao confiar em sua arrogância e continuar investindo nos ultrapassados cartuchos: pesados, caros e capazes de armazenar pouca informação (cerca de 32 MB), não foram páreo para os CDs, com capacidade de reproduzir músicas e sons digitalmente e armazenar até 700 MB de dados. Nem a capacidade de salvar os progressos dos jogos os cartuchos apresentavam como vantagem, pois o console também teve que lançar seu “memory card”, batizado deMemory Pak.
Outro ponto fraco foi aparecendo conforme o tempo passava: rapidamente os jogadores percebiam que os jogos de um console de 64 bits nem eram tão superiores assim aos de um de 32 bits, e o N64 foi tendo queda em vendas.
Controle do N64
Aqui no Brasil o console chegou a ser lançado pela Playtronic também, mas nunca vendeu muito bem, devido ao alto preço. Afinal, também foi vítima da importação desenfreada, e um PlayStation chegava a custar muito mais barato que ele.


O fato é que como saldo geral, o Nintendo 64 foi um bom videogame e lutou bravamente contra seus rivais até o fim. A Nintendo mais uma vez aprendeu a duras penas o quanto a concorrência é acirrada, e que chegar a posição de nº 1 é difícil, mas mantê-la ou recuperá-la são tarefas mais árduas ainda.

Dreamcast, a despedida da SEGA

Nossa viagem neste momento nos leva de novo a 1996, cujo panorama, para refrescar nossas memórias, encontrava-se assim: o PSX reinava absoluto, dominando o mercado, e deixando bem para trás o Saturn e o Nintendo 64.
A SEGA, analisando bem esta situação, julgou que se quisesse ter alguma chance novamente, teria que inovar. Na época, até se escutavam rumores de que a Sony já começava a cogitar a idéia de um sucessor para o PlayStation, e de que a Nintendo tentaria mais uma vez recuperar-se dos recentes fiascos.
Sendo assim, restava à SEGA reagir apropriadamente, e reagir rápido. Colocando “sebo nas canelas”, a empresa escalou seus dois principais times criativos e de desenvolvimento – o japonês e o norte-americano – para criarem concomitantemente dois projetos para um novo console, sendo que o protótipo vencedor é o que seria lançado no mercado.
As duas equipes trabalharam arduamente, e desenvolveram em 1997 o Dural, posteriormente batizado de Katana (japonês), e o Black Belt (americano). Avaliados os dois, a SEGA optou pelo Katana, tencionando lançá-lo no ano seguinte. Já em 1998, falastrona como ela só, a empresa não conseguiu manter o bico calado, e anunciou em alto e bom som que estava para lançar o primeiro console de 128 bits da história, e que o nome do protótipo tinha sido alterado para sua versão definitiva: Dreamcast.
Sendo assim, em 27 de novembro de 1998, o Dreamcast é lançado para o mercado japonês, não fazendo o esperado sucesso. Isso assustou muito a SEGA, mas ao lançá-lo nos EUA, em setembro de 1999, o console arrebentou, faturando US$ 100 milhões só no primeiro dia!
Mas e o console, era realmente bom? Bem, inovador com certeza ele era. Começava pela sua mídia de jogos, o GD-Rom, com capacidade de armazenamento de até 1 GB. Além disso, seu maior atrativo era permitir a conexão à internet, por meio de um modem de 56K (modem, aliás, que vinha embutido na versão norte-americana do console), teclado e mouse.
Seus jogos também não decepcionavam, havia títulos para todos os gostos. Daytona USASpider-Man,Resident Evil: Code VeronicaSonic AdventureStreet Fighter 3rd StrikeSoul CaliburQuake IIITomb Raider – The Last Revelation e Phantasy Star On-line podem ser citados como exemplos de seus bons jogos.
Mas mesmo assim, com tudo aparentemente certo (bom preço, bons jogos e boa máquina), o Dreamcast também falhou, e entrou para as fileiras daqueles que tentaram derrubar o PSX e não conseguiram. Seus “calcanhares de Aquiles” foram exatamente a confiança e fidelidade do público e das softhouses para com a marca “PlayStation”, e seu fraco desempenho em vendas no Japão, a despeito do sucesso nos EUA e Europa. Aqui no Brasil até que ele vendeu relativamente bem, sendo lançado pela Tec Toy, contando novamente com assistência técnica e garantia (a versão brasileira do Dreamcast era como a japonesa, sem modem acoplado).
Por fim, o Dreamcast representou o “canto do cisne” para os consoles da SEGA: foi seu melhor e mais avançado aparelho, mas também o último, tendo sua produção interrompida em 31 de abril de 2001. Desde então, a SEGA destinou-se a produzir jogos para outras plataformas; hardwares, nunca mais…

playstation-2O PS2 recebe o bastão do PSOne
Agora aportaremos em 1999, ano muito importante para nossa viagem, pois foi neste período que o mercado começou a se delinear da maneira que o conhecemos hoje: o Dreamcast da SEGA ainda estava na luta, mas já mostrava falta de fôlego; a Nintendo, desesperada para recuperar a supremacia, anunciou que se unira à IBM para a criação de um novo console, até então pré-batizado de Dolphin, além de um novo portátil, o Game Boy Advance, totalmente compatível com seu antecessor, o Game Boy Color. E por fim, a toda-poderosa Microsoft, não contente em dominar o mercado de softwares, soltou os primeiros rumores de seu futuro XBox.
Com todas estas notícias fazendo o mundo dos games fervilhar, a Sony não poderia ficar parada, e não ficou mesmo: no ano seguinte, no dia 4 de março, o PlayStation 2 foi lançado no Japão, fazendo milhares de japoneses pernoitarem em frente às lojas para que no dia do lançamento pudessem adquirir a nova máquina da marca PlayStation. E o público se surpreendeu com a novidade, afinal o videogame não apenas rodava jogos em DVD, mas permitia-se assistir a filmes neste formato também, permitia acoplamento de um HD, e apresentava entradas USB, modem e conexão Ethernet, além de rodar toda a biblioteca de jogos do PSOne. Era um sonho tornado realidade!
E o que era esperado, aconteceu: o novo console desapareceu rapidamente das prateleiras, criando uma demanda enorme, fazendo com que a Sony prometesse rapidamente repor os estoques. Porém, “nem tudo foram flores” para o PS2…
Os dez jogos iniciais lançados foram uma decepção só, e olhe que dentre eles havia “Street Fighter EX3”. Além disso, outro revés rapidamente detectado foi o defeito apresentado em muitos de seus Memory Cards, em que não se permitia salvar os jogos. E para piorar a situação do jovem PS2, o próprio Bill Gates anunciou em alto e bom som que a Microsoft iria sim lançar um console de videogame de nome XBox.
Metal Gear Solid
Metal Gear Solid
A Sony, reconhecendo que provavelmente lançara o PlayStation 2 prematuramente por causa da concorrência, viu que não poderia ficar parada, ou seria rapidamente derrubada do seu posto de líder. Sendo assim, correu para corrigir os problemas iniciais apresentados, e em maio durante a E3, a maior feira de videogames do mundo, mostrou um vídeo de Solid Snake, o herói da franquia “Metal Gear Solid” que literalmente calou a feira; após a apresentação do vídeo a platéia delirou, tendo sido demonstrado, enfim, todo o poderio do PS2!
Em outubro de 2000 o console foi lançado nos EUA, também fazendo o sucesso esperado. Tamanho carisma dentre os fãs deu ao console um recorde inédito até então, o de videogame que mais rápido atingiu a marca de 100 milhões de unidades vendidas, em cinco anos e nove meses (o SNES demorou nove anos e meio para chegar a esta mesma marca).
E assim, com uma biblioteca de jogos que supera a marca de 1,5 mil títulos, e mesmo com a disputa acirrada com seus concorrentes XBox e GameCube, o PS2 conseguiu reforçar a supremacia da Sony, vencendo também o round desta geração. Em 2004, a exemplo do que ocorreu com seu antecessor, o console ficou mais “enxuto”, tendo seu nome alterado para PlaySation 2 Slim, que hoje em dia não se apresenta mais apenas na cor preta, mas também em prata, branco, vermelho e até rosa. Para os fãs do console, fica a promessa da empresa de fabricá-lo e produzir seus jogos até 2010, combinado mantido até agora.
PlayStation 2 Slim
PlayStation 2 Slim

GameCube e XBox: A Recuperação da Nintendo e a entrada da 

Microsoft no mundo da produção consoles

Grande rivais do PlayStation2, O Gamecube, da consagrada Nintendo e o Xbox, da "estreiante" Microsoft fizeram frente ao poderoso console da Sony, porém com a marca PlayStation bem consolidada e apreciada pelos gamers, conseguir ganahr espaço (ou retomar no caso da Nintendo) era uma tarefa bem difícil. O GameCube ganhou espaço com os bem-sucedidos games dos clássicos Mario, Zelda entre outros...Já o Xbox teve como carro chefe o extraordinário Halo. Mas entre acertos, erros e inovações no Joystick e na funcionalidade dos aparelhos (com a inserção dos jogos onlines pelo consoles) o console da Sony saiu vitorioso, mas não com tanta diferença quanto seu antecessor. Agora vamos detalhar os consoles que fizeram frente ao poderoso PS2: GameCube e Xbox.


O Nintendo GameCube (apelidado "Cube", abreviado NGC) é um console de video game produzido pela empresa japonesa Nintendo, lançado no mercado americano e japonês em novembro de 2001. É o sucessor do Nintendo 64, e seu codinome durante a produção era Dolphin. A intenção da Nintendo ao lançar este videogame era tentar retomar o mercado perdido para a Sony e seu PlayStation, todos parte dos consoles de sexta geração.[3] Este console trouxe algumas novidades como a interação com o console portátil Game Boy Advance e um controle desenhado para melhor se adaptar aos jogadores de todas as idades. Alguns jogos de sucesso para esta plataforma são The Legend of Zelda: The Wind Waker, Super Mario Sunshine, Metroid Prime e Resident Evil 4. A Nintendo anunciou o fim da produção do GameCube no início de 2007. Seu código de modelo é DOL-001 (cuja sigla vem de DOLphin - o codinome do console).


O GameCube foi anunciado como sucessor do console de videogame Nintendo 64. Este fato ocorreu em 1999, numa feira de jogos eletrônicos chamada E3, que acontece todos os anos em Los Angeles, nos EUA, no mês de maio. No entanto, sua primeira aparição em público ocorreu em agosto de 2000, durante a feira japonesa de games Nintendo Space World, onde, além do console, também foram revelados alguns de seus jogos, acessórios e o nome oficial, Nintendo GameCube (NGC) - anteriormente o console era conhecido como Dolphin.


O Nintendo GameCube foi bem recebido pelos que se chocaram com o fato do Nintendo 64 ser a cartucho e por ele rodar discos (mini DVD). A evolução gráfica comparada com o Nintendo 64 foi um grande passo. Foi lançado em 14 de setembro de 2001 no Japão, 3 de maio de 2002 na Europa e 17 de maio na Austrália e em 18 de novembro de 2001 nos EUA,[2], mais de um ano depois do PlayStation 2(que logo dominou o mercado), e no mesmo ano do Xbox, a entrada da Microsoft no mercado dos videogames. O GameCube vinha em 3 cores: preto, azul e prata. Os jogos de lançamento no Japão, em setembro, foram Luigi's Mansion , Wave Race: Blue Storm e Super Monkey Ball. Por isso o lançamento japonês teve menos sucesso que o americano (também atribuem ao fato de ter sido lançado 3 dias depois dos ataques terroristas de 11 de setembro).
Nintendo GameCube
O GameCube ficou mais popular após o lançamento de Pikmin e Super Smash Bros. Melee, que levaram ao primeiro milhão de GameCubes no Japão, ainda em 2001. Outros sucessos como a série exclusiva Resident Evil ajudaram o console.
Grandes clássicos foram lançados para o console cúbico da Nintendo, seus maiores destaques são as séries: Metroid Prime, The Legend of Zelda,Resident Evil e Mario. Além de títulos que conquistaram os usuários do sistema como: Baten Kaitos, Metal Gear Solid: The Twin Snakes, Eternal Darkness e jogos do Sonic, da ex-rival Sega, que acabou se tornando uma das principais parceiras da Nintendo na produção de jogos para o Cube.


Nos EUA, o GameCube vendeu 13 milhões de unidades, ficando na 3ª colocação, atrás do Xbox (15 milhões) e PlayStation 2 (42 milhões). Mas na Europa, Japão e Brasil, o console garantiu o 2º lugar, atrás somente, do PlayStation 2.
Segundo os números oficiais, o GameCube vendeu 21,74 milhões de unidades mundialmente. Mais não foi o bastante para passar o bem sucedido PS2.


1b2a6 xbox logo Soon You Can Play Xbox Quality Games on Your Cell PhoneXbox é o primeiro console console de videogame produzido pela empresa estadunidense Microsoft Corporation Em colaboração com Intel e Nvidia. O Xbox foi desenvolvido para competir contra PlayStation 2 da Sony e Gamecube da Nintendo como parte da sexta geração de consoles.



Sua principal característica é o seu processador central baseado no processador Intel Pentium III. O sistema também incorpora um leitor DVD, Um disco rígido interno, porta Ethernet e, finalmente, o sistema tem quatro conectores para os controles.
A arquitetura do Xbox é baseado na arquitetura x86 semelhante ao PC, isso tornou mais fácil para os desenvolvedores adaptar um grande número de títulos de PC no Xbox, ajudando a expandir o catálogo de jogos do console.

Após o seu lançamento, a Microsoft começou a trabalhar no seu sucessor, usando uma arquitetura diferente. No final de 2005, Foi lançado Xbox 360 como sucessor do Xbox. Em 2006, a Microsoft retirou o Xbox do mercado, de forma dedicada à comercialização do Xbox 360. Foram vendidos 24 milhões de consoles, de acordo com dados oficiais.
O projecto do console da Microsoft iniciou-se em 1999, sendo anunciado por Bill Gates na Game Developers Conference em 2000. O nome inicialmente era DirectXbox, para destacar o extensivo uso do DirectX (algumas pistas se mantiveram após a redução do nome, como o logo do Xbox e o "X" no topo do console).

No dia 8 de Novembro de 2001 o console foi oficialmente lançada no mercado norte-americano, esgotando-se rapidamente. Em 2002, foi lançada na Europa e no Japão, onde a Microsoft conseguiu finalmente promover um boa imagem em território nipônico, unindo-se a Sega e lançando diversos títulos de sucesso clássicos como Jet Set Radio, Sega Gt, Panzer Dragon, entre outros.
http://digadget.com/digital-gadget/wp-content/uploads/2008/01/xbox-live-black-bg1.pngUm sucesso do Xbox é o fato de se poder jogar online (principalmente Halo hehehe), a rede XBOX LIVE permite que aos jogadores jogar online pela Internet pagando uma mensalidade. Há muitos jogos habilitados para essa rede o que tornou o XBOX referência em console para esta finalidade. A LIVE é muito bem estruturada e possui ranking de jogadores, chat e campeonatos. Porém, no Brasil não está disponível para a versão original do Xbox, pelo fato do console não ter sido revendido oficialmente no país, diferente do Xbox_360 que é revendido oficialmente no mercado nacional e possui a rede Live disponível para seus jogadores.
Existem também programas gratuitos para jogar online com outros jogadores, lembrando que esse método não é apoiado pela Microsoft.X 
Link Kay é um programa usado para simular uma jogatina via LAN no Xbox. Muito cultuado entre os jogadores, tem suporte a chat via voz e via texto. É preciso de um Xbox desbloqueado e com o uma dashboard alternativa (como o XBMC).

Mini-Guerra dos Portateis

Nesse meio tempo os portáteis no Brasil são tomados pela Nintendo, a série Pokemon é febre no Brasil. A guerra é entre o N-Gage x Game Boy Advance, também tinha o Swan cristal, que acabou sendo descontinuado. Ele ficou por um anos como concorrente do Game Boy, porém quando lançaram o N-Gage a concorrência ficou pesada e o Swan parou de ser vendido. Teve também o Neo Geo Pocket Color

         
Neo Geo Pocket Color       Game Boy Advance            Nokia N-Gage
      1998-2003                  2001-2004                   2003-2005

Nessa mini-guerra o portátil da nintendo (como sempre) se deu melhor e alcançou quase quatro vezes mais de unidades vendidas que o segundo colocado N-Gage

- Game Boy Advance - 75,13 milhões unidades vendidas
- N-Gage - 21,8 milhões unidades vendidas
- Neo Geo Pocket Color - 20,3 milhões unidades vendidas



Supremacia total da Nintendo, mas o terror da Nintendo, a Sony lançaria no futuro um bom concorrente nos ramo dos portáteis e a Nintendo não ficaria atrás e inovará também, mais isso é assunto pra mais tarde.


Atualmente a briga continua... e estamos no meio dela !!!!

Em 2005 um novo capitulo da história dos games foi iniciado: a Microsoft anunciara seu novo console, o XBox 360 (o que foi uma surpresa pois anteciparam seu lançamento em relação aos outros consoles). Um ano mais tarde, a Nintendo e a Sony vieram com seus consoles Wii e PlayStation 3, respectivamente.

Xbox 360 white background 2.jpgWii Wiimotea.pngPlaystation3vector.svg


O início dessa nova fase começou exatamente em 22 de novembro de 2005 com o lançamento do Xbox 360, da Microsoft, e continuou um ano depois, com o lançamento do PlayStation 3, desenvolvido pela Sony, em 22 de novembro de 2006, e o Wii da Nintendo em 19 de novembro de 2006. A venda do PlayStation 3, na Europa e na Austrália, entretanto, iniciaram apenas em 23 de março de 2007.






Foto do consoleEm 2008 foi anunciado aquele que seria a quarta plataforma dessa geração, o "ZEEBO", apesar deste não concorrer diretamente com os outros três. Zeebo é um console de videogame brasileiro que envolveu ajuda de empresas de sete diferentes países: Brasil, Estados Unidos, Argentina, China, Israel, Japão e França. O console é fabricado na Zona Franca de Manaus. A novidade do console é que ele não utiliza mídia externa para os jogos: eles são armazenados na memória interna do videogame e são disponibilizados por download através da rede ZeeboNet 3G. Essa rede é própria do console, o jogador não precisa utilizar modem, acesso a banda larga ou mesmo pagar qualquer mensalidade para utilizar o serviço. Basta ligar o console e ele automaticamente se conecta a rede wireless ZeeboNet 3G, que é gratuita e disponível em todos os locais onde houver cobertura da rede 3G.

A Tecnologia ZeeboNet 3G permite que o videogame receba atualizações gratuitas, que são enviadas ao jogador através de download. Além disso, possui tocadores de música e vídeo, além do Boomerang, um controle com acelerômetro, que reconhece os movimentos do jogador. O aparelho possui três entradas USB 2.0 e para cartão SD.

Ver imagem em tamanho grandeO Wii foi lançado prometendo-se "revolucionar a forma de jogar" com seus controles sensíveis ao movimento, mesmo tendo tecnologia gráfica considerada da geração passada. 


Já no lançamento do PlayStation 3, se prometia gráficos foto-realísticos e jogos cinematográficos com sua nova tecnologia de

 mídia, embora seja o console mais caro desta geração e também equiparável ao Xbox 360 em termos gráficos. O Xbox 360 também prometia ótimos gráficos e uma experiência "online" inigualável, contudo sendo o único nesta geração que cobra por este serviço.
O sistema de mídia usado pela Nintendo no Wii e pela Microsoft no Xbox 360 é o DVD, embora a Microsoft já tenha patrocinado o HD DVD, capaz de armazenar até 30 GigaBytes de dados em camada dupla, onde poderia ter seu leitor comprado como "add-on" para o Xbox 360. O sistema utilizado e patrocinado pela Sony em seu PlayStation 3 é o Blu-Ray, capaz de armazenar 50 GigaBytes em camada dupla. O HD-DVD era patrocinado também por empresas como a Toshiba, Sanyo, RCA e Intel mas foi descontinuado por motivos de mercado[carece de fontes]. O Blu-ray é patrocinado também pela Philips, TDK, Sun Microsystems, Dell, Pioneer e Apple.
Ainda há um tipo de console que está surgindo, é o OnLive, onde os jogos são armazenados em servidores e você os compra e armazena em uma conta sua...entretanto este ainda está em desenvolvimento e sem muito detalhes.

Em relação aos videogames portáteis destaca-se o surgimento do Nintendo DSi da Nintento, lançado em 1º de novembro de 2008 pela Nintendo no Japão e em 5 de abril de 2009 nos Estados Unidos. Possui 2 camêras Vga de 0.3 megapixel e acesso wireless a internet. Mas surgiu também o PSP (playstation portable), grande concorrente da Nintendo nos consoles agora invadi os portáteis, mas ao menos neste segmento dos games, a Nintendo ainda é soberana.
                                                   
                      Nintendo DS               X                               PSP

Mais se depender de Marketing, as duas estão bem !!!
 (não resisti tive que montar isso)

   The Girls of Gear: Vol. 2 Gallery Picture   psp
                      Nintendo DSi          X                     PSP

Falando sério agora, os consoles Playstation 3, Wii e Xbox 360 ainda estão em plena disputa, o console da Sony tem leve vantagem pois seu antecessor, o PS2 dominou o mercado e isso é um ponto positivo pois se tem mercado, entretanto também é uma dificuldade pois os mesmos que são fãs esperam que o console supere os rivais Wii e Xbox 360.
Em relação aos portáteis a Nintendo é soberana, mas a Sony apenas deu um passo nesse segmento, se vai virar o jogo igual fez nos consoles de mesa só o tempo dirá.

A única coisa que sabemos é que o futuro é incerto e o passado, depois de conhecer tantas histórias de acertos e erros de diversas empresas, é fantástico.


                               

Consoles divididos por gerações



História dos consoles de videogame
Gerações
Primeira geração
Odyssey 100 • Pong • Telejogo • Telejogo II • Coleco Telstar • Color TV Game
Segunda geração
Fairchild Channel F • Atari 2600 • VC 4000 • Odyssey² • Intellivision I • Arcadia 2001 • Atari 5200 • ColecoVision • Vectrex • SG-1000
Terceira geração
NES/Famicom (Disk System) • Master System • Atari 7800
Quarta geração
TurboGrafx 16/PC Engine • Mega Drive (Sega CD • 32X • CDX) • Neo-Geo (Neo-Geo CD) • SNES/Super Famicom • CD-i • Game Boy • Game Boy Pocket • Game Boy Light
Quinta geração
FM Towns Marty • 3DO • Amiga CD32 • Amiga CDTV • Atari Jaguar (CD) • Sega Saturn • PlayStation • PocketStation • PC-FX • Nintendo 64 (64DD) • Apple Pippin • Playdia • Virtual Boy • Game Boy Color • Game.com
Sexta geração
Dreamcast • PlayStation 2 • Nintendo GameCube • Xbox • Game Boy Advance • Game Boy Advance SP • Game Boy micro • Nuon
Sétima geração
Xbox 360 • PlayStation 3 • Wii • Nintendo DS • Nintendo DS Lite • Nintendo DSi • PSP • Zeebo • OnLive

Fonte: Wikipedia

Bom é isso pessoal espero que tenham gostado, busquei essas histórias e definições em diversos sites e blogs da internet (conforme visto pode ser visto nas fontes da matéria).
Abs! até a próxima


Fontes da matéria e imagens: Zineacesso, Wickipedia, Pesquisa Google (para as imagens).
*maior parte do site Zineacesso

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