Street Fighter [OVAs e Filmes]

On terça-feira, 7 de dezembro de 2010 1 comentários

Street Fighter II - The Movie (animação)

Street Fighter II - The Movie (Street Fighter II - The Animated Movie nos EUA, e Street Fighter II - O Filme em português) é um filme de animação japonês de 1994 dirigido por Gisaburo Sugii e produzido pela Capcom.

A animação é uma adaptação da série de jogos Street Fighter II e teve a animação realizada pelo Group TAC, sendo distribuído pela Manga Entertainment.

Foi lançado no Japão em 8 de agosto de 1994 e teve versões dubladas em várias partes do mundo, sendo duas versões diferentes no Brasil. Também foi editado em algumas partes do mundo para se adaptar as leis locais devido a cenas consideradas impróprias para o público alvo do filme (como por exemplo a famosa cena do banho da Chun-Li), normalmente adolescentes entre 12 e 18 anos.

Mais sobre o filme...

No ano de seu lançamento, 1994, o anime era tido como a versão real das histórias de vida dos personagens, uma vez que as histórias nos jogos eram limitadas a pouquíssimos quadros de uma animação pobre, devido a tecnologia da época. Porém, com a passagem dos anos e os novos jogos que viriam a seguir, deixaram essa animação como apenas mais uma das muitas adaptações baseadas na série de jogos. Apesar disso, por ter sido lançada pela própria empresa do game e tendo o aval e colaboração do criador da série, Yoshiki Okamoto, essa animação desempenhou um papel importante na história de Street Fighter.
O jogo que sucedeu o marcante Street Fighter II foi Street Fighter Alpha (no Japão conhecido como Street Fighter Zero). O enredo do jogo foi claramente baseado nos momentos em que Ken relembra fatos passados com Ryu. Dessa forma, ao invés do esperado Street Fighter III, a Capcom lançava um jogo em que contava a história dos personagens quando jovens, com o visual sendo também baseado no anime, como o cabelo comprido de Ken e Ryu ainda sem sua tradicional faixa vermelha. A faixa vermelha de Ryu também é outro fato significante trazido da animação. Durante uma de suas lembranças no filme, Ken e Ryu estão treinando em uma floresta no Japão, quando o japonês sofre um pequeno acidente e fere a testa. Ken, em sinal da amizade de ambos, lhe dá a faixa vermelha que usava para prender seus longos cabelos. Esse gesto acaba se tornando um grande símbolo da amizade de ambos, apesar da rivalidade. No final de Ken no jogo Street Fighter Alpha 2, a mesma cena acontece, porém com leves mudanças (como o cenário de fundo, o motivo da entrega - Ken ter vencido Ryu no combate final) deixando claro que a idéia foi baseada no anime mas não necessariamente sendo o anime parte real do enredo dos jogos.
A luta final do anime entre Ryu e Ken contra Bison também inspirou uma novidade no jogo Street Fighter Alpha. O chamado Dramatic Battle, em que os dois personagens lutavam ao mesmo tempo contra Bison, sendo três personagens de uma só vez na tela de jogo inédito até então. Inclusive a música do jogo é a mesma do anime, seguindo a trilha sonora japonesa.
O anime teve diferentes versões em várias partes do mundo, a edição do anime variava de acordo com o país de exibição. A cena em que Chun-Li aparece totalmente nua na hora de seu banho foi cortada totalmente em alguns países ou, como feito no Brasil, editada para que nenhuma parte mais "intima" viesse a aparecer. O que convenhamos, é uma pena...
Além dessa censura, o filme ainda teve a troca dos nomes de Vega, M.Bison e Balrog (caso vocês não saibam veja na seção Nostalgia Gamers no artigo Street Fighter II series que lá tem a explicação da troca de nomes entre os chefões) alem da mudança entre as versões japonesas e americanas está na trilha sonora. A versão japonesa tem uma trilha com artistas daquele país, seguindo um ritmo mais pop rockcaracterístico do país. Já a versão americana ganhou músicas de bandas que faziam sucesso nos EUA, como Silverchair, Alice in Chains e Korn, ainda vivendo um final da era grunge.


Street Fighter - A Batalha Final (live-action)

Street Fighter foi filmado em 1994 escrito e dirigido por Steven E. de Souza. É baseado no jogo (obviamente) produzido pela Capcom. O filme apresenta um elenco internacional, que incluiu ator Belga Jean-Claude Van Damme (no papel de William F. Guile), o ator Porto Riquenho Raúl Juliá (como General Bison) e a  cantora pop Kylie Minogue (como Cammy), alem de contar com Wes Studi (como Victor Sagat), Ming-Na (como Chun-Li),  Byron Mann (como Ryu), Damian Chapa (como Ken) e Grand L. Bush (como Balrog) .
Foi também o ultimo filme de Raul Julia antes de morrer.
O filme foi um sucesso comercial, fazendo cerca de três vezes os custos de produção, mas não foi unanimemente pelos críticos e fãs da série dos jogos, embora o desempenho Raul Julia como Bison foi muito elogiado pelo público e lhe valeu uma nomeação para Melhor Ator Coadjuvante no Saturn Awards.
Dois jogos de vídeo foram feitos baseados no filmes, tais jogos usavam as imagens digitalizadas dos atores que executam movimentos luta, similar aos jogos do Mortal Kombat.


Street Fighter Alpha: The Movie (animação)

Street Fighter Alpha: The Movie (ou Street Fighter Zero: The Animation ) é um filme de animação japonês de 1999 dirigido por Shigeyasu Yamauchi e produzido pela Capcom.
O filme é um OVA, baseado na série de jogos Street Fighter Alpha, lançada em 1999 pela Capcom. Contou apenas com versões dubladas em língua inglesa e espanhol, além da original, em japonês. Assim como o primeiro anime lançado diretamente pela produtora, Street Fighter II - The Movie, esse também teve suas animações produzidas pelo Group TAC e sua distribuição nos EUA ficou a cargo da empresa Manga Entertainment.
O roteiro do anime é alternativo e, mesmo não sendo deixado claro pela Capcom, pode ser considerado como o antecessor na história do outro anime da empresa, Street Fighter II - The Movie, uma vez que a história de ambos se completam sem deixar grandes furos na cronologia. Possuindo quase todos os personagens novos em relação ao filme de 1994 e sem ligação dos protagonistas entre os dois filmes, a história de ambos se encaixam mesmo sem uma mensão clara em ambos os filmes. O visual dos personagens também demonstram que se trata de uma história acontecida anterior ao primeiro filme lançado. A direção e roteiro desse anime não foram realizados pelos mesmos do anime anterior.


Street Fighter Alpha: Generations (animação)

Street Fighter Alpha: Generations (ou Street Fighter Zero: Generations) é um filme de animação japonês de 2005 dirigido por Ikuo Kuwana e produzido pela Capcom.
O filme é uma OVA baseado em alguns personagens da série de jogos Street Fighter Alpha. Diferentemente dos outros dois animes lançados anteriormente pela Capcom, esse fora produzido nos EUA e Japão por uma equipe japonesa, nos estúdios da A.P.P.P., porém a distribuição ficou a cargo novamente da Manga Entertainment.
Esse anime, o último lançado oficialmente pela Capcom, empresa responsável pelos jogos, foi outra obra baseada nos personagens do jogo, sem fazer parte do enredo da série propriamente dito. Dessa vez, não trouxeram vários personagens como no anime anterior, Street Fighter Alpha: The Movie, focando a história completamente na disputa entre Ryu e Akuma. Apesar de novamente não ter sido deixado clara a ligação entre esse anime e o lançado em 1999, as histórias se completam, sendo o começo desse anime a morte do personagem Goutetsu e da metade em diante se passando após os acontecimentos em Street Fighter Alpha The Movie. Alguns pontos deixam isso claro, como o fato de Sakura estar a procura de Ryu.
A caracterização dos personagens ficou diferente das versões anteriores. Essa animação foi produzida nos EUA por uma equipe japonesa, ao contrário das anteriores feitas no próprio Japão. Esse anime foi lançado apenas nos EUA, porém foi dublado tanto nas versões em inglês como em japonês, opções de escolha no DVD vendido no site oficial.

Apenas complementando com algumas curiosidades uma das coisas que ficaram sem explicação foi a conversa do velho mestre com Ken sobre um possível "filho" de Akuma. Porém, não é dito quem é esse filho, não mencionando também se é um filho biológico ou apenas um pupilo, discípulo das artes marciais.
Estão presentes no anime apenas Ryu, Akuma, Ken e Sakura da série de jogos. Goutetsu faz parte do enredo dos jogos, porém nunca foi personagens selecionável. Gouken no tempo do anime não era jogável, somente no Street Fighter IV foi possível seleciona-lo. Apesar de não revelar seu nome, o "velho mestre" é o personagem Retsu, presente no primeiro jogo da série, Street Fighter "1".


Street Fighter: The Legend of Chun-Li (live-action)

Street Fighter: The Legend of Chun-Li (Street Fighter: A Lenda de Chun-Li, em português) é o segundo filme produzido sobre a série de jogos eletrônicos da Street Fighter. Mas que ao contrário do primeiro filme, a história é focada numa única personagem: Chun-Li. A direção deste novo filme ficou a cargo de Andrzej Bartkowiatk, que também dirigiu a adaptação de outro sucesso dos videogames que migrou para o cinema, o filme Doom, em 2005.
O filme foi lançado direto em DVD no Brasil, devido ao seu fracasso comercial nos EUA. (Eu confesso que ainda não vi, será que é tão ruim assim ??? coitada da Chun-Li kkkkk)

Street Fighter IV: The Ties That Bind (animação)

Street Fighter IV: The Ties that Bind (traduzindo: "Os Laços que Ligam") é um OVA promocional do jogo Street Fighter IV, série que, após um longo tempo, ganha uma sequência que faça jus à franquia. Provavelmente todos já conhecem a série, o que poupa comentários.

Cammy, Guile e Chun-Li investigam um caso em que vários lutadores de artes marciais andam desaparecendo. Cammy e alguns de seus parceiros descobrem alguns pontos em que há explosões de luz em vários pontos do planeta, descobrindo mais tarde que se trata de uma experiência com seres humanos promovida pela S.I.N., cujo líder é Seth. O projeto chama-se BLECE, uma arma alimentada por energia humana que consiste em fazer com que o líquido das células do corpo dos lutadores entre em expansão e as façam ”explodir“ – algo como liberar o "ki" oculto. Após algumas pesquisas e experiências, a S.I.N. descobre que um lutador em especial deve ser imprescindível para que o projeto dê certo e chegue ao fim, devido a todas as suas técnicas e ao seu "satsui no hadou" (intenção assassina). Seu nome é Ryu. Crimson Viper é a encarregada de caçar Ryu e levá-lo à S.I.N., e responsável pelas melhores cenas de luta do anime. Ken, sem dúvida, também está presente, e Sakura também faz sua aparição no OVA.
O enredo é diferente do usual. Se formos comparar com outros animes da franquia, de cara vemos algo diferente, mais sério ainda e mais reflexivo. Ryu (o eterno andarilho), por exemplo, é quase um filósofo, se me permitem a colocação. Seus questionamentos e palavras em seu treinamento e nas lutas são profundos. Para quem conhece e já assistiu ao agradável "Street Fighter II Victory" verá que Ryu está bastante sério e forte, o que de fato é a sua personalidade real. Ela ainda continua em sua busca pelo aperfeiçoamento de sua técnica. Ken, casado, agora preside a Masters Group, aparentando muito mais maturidade em relação à vida, e há muito tempo não vê seu amigo.
A trama vai seguindo basicamente na busca por Ryu, em que a S.I.N. tenta caçá-lo enquanto Ken, Guile, Cammy, Chun-Li e Sakura tentam impedi-la, fazendo com que a história se centre quase unicamente em Ryu. Os outros personagens são pouco úteis, até mesmo o Ken ficou meio "escanteado", sendo mais focado em sua relação com sua esposa, e a Sakura praticamente é um ”enfeite“. Os personagens mais significativos são Crimson Viper, o vilão Seth (no final) e Ryu. Por outro lado, todos os outros perderam bastante em suas essências.
Há também muita informação para pouco tempo, fazendo com que os acontecimentos corram depressa. Comparado com a série Victory, SF4 possui pouquíssima substância e emoção escassa, assim como ”Street Fighter II: The Animated Movie“, justificando o porquê de ser um ”especial de lançamento do jogo“. Já tecnicamente, SF4 tem um traço peculiar, bem colorido e com uma animação bem feita, nada muito especial. O som, meio escasso em certos momentos, mostra ainda mais a seriedade que o anime tem. 
Street Fighter IV: The Ties That Bind está longe de ser um anime horrível, mas suas mudanças em quase todos os aspectos podem desagradar os fãs da série, que poderiam esperar uma série com mais ação. Os fãs dos outros personagens também não vão gostar do que fizeram a eles, pois onde estão as habilidades da Chun-Li? E os golpes do Guile? Onde estão os movimentos da Sakura? O final é basicamente o mesmo de sempre: Ken fica e Ryu vai. No mais, quem não se importa muito com a trama original ou já está cansado do enredo mais do que conhecido de Street Fighter pode assistir sem se decepcionar muito, embora não vá contribuir muito pra alguma coisa. Por outro lado, se o anime tivesse outro título e outros personagens, poderia render uma nota mais decente, mas estamos falando de Street Fighter.



Fontes: Wikipedia
             Animehaus (artigo SF IV, de Marcos França, 2009)

1 comentários:

Unknown disse...

Chun-Lana é PIOR do que o do Van Damme, vai por mim

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